segunda-feira, 22 de março de 2010

BIORREMEDIAÇÃO


O engenheiro químico Ronaldo Biondo, no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, para criar uma linhagem de microoganismos modificada geneticamente,capaz de reter partículas metálicas e fazer a biorremediação de ambientes, utilizou uma bacteria naturalmente resistente a metais pesados.
O ponto de partida da pesquisa é a bactéria Cupriavidus metallidurans considerada a mais resistente a metais pesados encontrada na natureza.

"Esse microrganismo coloniza ambientes contendo metais pesados, os quais são tóxicos e prejudiciais à saúde humana" (Biondo)

A nova bactéria será utilizada no tratamento de efluentes contaminados por metais tóxicos, com possibilidade de ser adotada também para recuperar resíduos de minério perdidos durante as atividades de mineração.



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Mais informações:

ROBOS! PRATICAMENTE HUMANOS!


Estamos preparados para conviver com máquinas capazes de responder, pensar, amar ? Serãomesmomáquinas?
Parece incrível e inimaginável a ideia de que robôs possam conviver lado a lado com os humanos. Porém convivência entre robôs e humanos já tem sido alvo de atenção dos pesquisadores há alguns anos, a possibilidade de convivência entre seres humanos "normais" e seres humanos "aprimorados" somente agora começa a chamar a atenção de alguns estudiosos.
O QUE SERIA SERES HUMANOS APRIMORADOS é a questão, pois tendo em vista o aspecto social, é antietico e moral implantar em humanos um mecanismo usado em robos, porem parte de muitas doenças e problemas seriam sanados.
Esse estudos estão ficando cada vez mais promissores, sempre se pensando nos benefícios e malefícios, já que se trata de um assunto polemico, humanistico e tecnologico.
RESTA A DUVIDA: será que haverá aceitação caso o ser humano passe a ser modificado por qualquer material possivel? Criaremos uma nova espécie ?

"Sim, nós nos aprimoraremos, nós seremos uma outra espécie e isso significará um futuro brilhante para todos."
Kevin Warwickpode estar certo.Mas também pode estar errado.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Primeiros Anos

Benefícios ao meio ambiente e ao homem

  • Segundo estudo dos Cadernos de Ciência & Tecnologia da Embrapa, nos 10 mil anos em que é praticada pelo homem, a agricultura se tornou uma das atividades de maior impacto ao meio ambiente, em virtude do desmatamento e do manejo, e do uso inadequado do solo - incluindo o excesso de pastejo, salinização, compactação, erosão, a perda de fertilidade e contaminação por agroquímicos. O trabalho lista, entre as práticas que evitam a degradação ambiental, os cultivos de variedades de plantas geneticamente modificadas. O trabalho "Biodiversity and Agricultural Biotechnology - A Review of the Impact of the Biotechnology on Biodiversity" (Biodiversidade e Agrobiotecnologia - Uma Revisão do Impacto da Biotecnologia na Biodiversidade, em tradução livre) destaca que as plantações geneticamente modificadas colaboram para o desenvolvimento sustentável, pois promovem incremento da produtividade sem afetar o meio ambiente: não há aumento no uso de pesticidas e herbicidas nem necessidade de expansão de fronteiras agrícolas, uma vez que as culturas transgênicas aumentam a produção de forma vertical.

  • Modificações ambientais relatadas para as plantas transgênicas, em relação a organismos e processos do solo, não diferem "em qualidade e magnitude" das causadas pela agricultura convencional e pelas variações naturais do solo. Esta é uma das principais conclusões do estudo "Interferência no Agrossistema e Riscos Ambientais de Culturas Transgênicas Tolerantes a Herbicidas e Protegidas contra Insetos" (Cadernos de Ciência & Tecnologia, janeiro/abril 2004, Brasília-DF), dos pesquisadores, agrônomos, doutores e professores da Universidade Federal de Lavras (MG), José Oswaldo Siqueira, Isabel Cristina de Barros Trannin e Magno Antônio Patto Ramalho, e da agrônoma e doutora da Embrapa - Recursos Genéticos e Biotecnologia, Eliana Maria Gouvea Fontes.

  • Pesquisa da Universidade da Califórnia e do Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revela que três variedades de mostarda transgênica (Brassica juncea) absorvem até quatro vezes mais selênio de solos contaminados do que espécies selvagens. Selênio é um mineral essencial a humanos e animais, encontrado no solo como selenato. Em doses elevadas, é tóxico, contamina lençóis freáticos e causa sérias deformidades em pássaros.

  • A adoção da transgenia oferece menores riscos de intoxicação e contaminação de trabalhadores rurais e de animais em decorrência da menor utilização dos inseticidas, de acordo com o relatório "Impactos Econômicos das Culturas Geneticamente Modificadas no Brasil" (2007), da consultoria Edgar Pereira & Associados. Ao eliminar a necessidade de diferentes tipos de inseticidas, reduz-se a exposição do homem a esses produtos, melhorando a saúde do agricultor.

Proteína da banana pode prevenir transmissão sexual da Aids, diz estudo

15/03/2010 - 12h44

Um estudo americano publicado nesta segunda-feira revela que uma classe de proteína presente nas bananas pode prevenir a transmissão sexual do vírus da Aids.

Segundo os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a lectina BanLec é um inibidor natural do HIV "tão potente quanto duas das principais drogas utilizadas atualmente no tratamento da doença".

A pesquisa publicada na mais recente edição da revista especializada Journal of Biological Chemistry explica que o BanLec bloqueia a ação do vírus HIV antes que ele possa se fixar às células sanguíneas.

As lectinas como a BanLec têm despertado interesse cada vez maior dos pesquisadores justamente por serem uma classe de proteína que se liga a carboidratos e é capaz de identificar invasores. Assim, quando um vírus aparece, ela pode ligar-se a ele impedindo a propagação de infecções.

No caso do HIV, a BanLec pode ligar-se à cobertura rica em carboidratos do vírus e bloquear sua propagação no corpo humano. A pesquisa defende ainda que, por sua forma de ação, a BanLec pode oferecer uma "proteção mais ampla".

"O problema com algumas das drogas anti-HIV é que o vírus pode sofrer mutações e tornar-se resistente, mas isso é muito mais difícil na presença das lectinas. Elas podem se ligar aos carboidratos presentes em diversas partes da cobertura do HIV, e isso presumivelmente exigirá múltiplas mutações para que o vírus consiga livrar-se delas", explicou Michael Swanson, um dos autores do trabalho.

Mais barato

Essa não seria a única vantagem da BanLec, que seria também mais barata do que os atuais coquetéis anti-Aids.

Os cientistas de Michigan defendem em seu relatório que a descoberta de novas formas de prevenção e controle da Aids são essenciais, justamente porque a cada duas pessoas que adquirem acesso ao tratamento com o coquetel de drogas, cinco contraem o vírus.

"O HIV ainda é rampante nos Estados Unidos e a explosão em países pobres continua a ser um problema sério por causa do tremendo sofrimento humano e do custo para tratar os pacientes", disse outro autor da pesquisa, David Marvovitz.

Nesse contexto, o uso de um microbicida à base de BanLec, em forma de gel ou creme a ser espalhado nos órgãos sexuais masculino e feminino, pode ser um grande ganho no combate à disseminação da Aids.

Mas o grupo de Michigan enfatiza que ainda levará anos até que o uso clínico do BanLec seja possível.

UOL Ciência e Saúde